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quinta-feira, 28 de junho de 2018

ESTUDO SOBRE O TABERNÁCULO





                  O Tabernáculo

Segue abaixo a transcrição do DVD “Tabernáculo, a habitação de Deus” de Benny Hinn. É o melhor estudo sobre tabernáculo que já vi até hoje.
Agradeço à irmã Daniela G. M. pelo trabalho de fazer essa transcrição.
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 O TABERNÁCULO , A HABITAÇÃO DE DEUS.
Há milhares de anos, Deus ordenou a Moisés: “Faça-me um Tabernáculo, onde eu morarei”. E a Glória desceu, como diz a Palavra e Israel viu a nuvem de dia e o fogo à noite.
Iniciaremos esta empolgante viagem através do Tabernáculo. Comecemos com Êxodo 25.1. Pegue sua Bíblia e vamos começar. “Então falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada. De todo o homem cujo o coração se mover voluntariamente e dele tomareis minha oferta alçada”. Êxodo 25.1-2.
Aqui, Deus começa a dizer a Moisés que materiais ele quer para a construção do Tabernáculo,  e cada coisa que Deus dá a Moisés é sombra das coisas celestiais.  A Bíblia diz em Hebreus  8.5:  “Os quais servem de figura e sombra das coisas celestiais conforme se advertiu a Moisés quando ia erigir o Tabernáculo dizendo-lhe: Olha, fazei tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou”. Hebreus 8.5.
O que Deus dizia é que o Tabernáculo era  sombra do que viria de modo que, ao ler esta passagem, entendamos que vemos a sombra das coisas, porque a Velha Aliança nos dá a sombra, mas a Nova Aliança nos dá a substância. Israel caminhou na sombra das coisas, mas nós caminhamos na substância delas.
E eu oro para que o Espírito lhe dê uma tremenda revelação enquanto estudamos este assunto glorioso. Verso 3: “E esta é a oferta que receberei deles”:
  • Ouro = Símbolo de Divindade
  • Prata = Símbolo de redenção
  • Bronze = Símbolo de sofrimento
Enquanto vemos esta lista das coisas que Deus ordenou a Moisés, vemos que todas elas estavam relacionadas a Jesus.  A Bíblia é a revelação de uma pessoa: Jesus, o Filho de Deus, de Gênesis a Apocalipse:
  • O Ouro = Ele é Divino.
  • A Prata –  Ele é Redentor.
  • O Bronze = Ele veio e sofreu.
  • O Azul = Jesus, o Filho de Deus.
  • A Púrpura = Jesus, o Rei.
  • A Escarlate = Jesus, o Salvador.
  • O Linho Fino = Jesus, o Homem Perfeito.
Essas quatro cores vão de encontro aos Evangelhos. Quatro Evangelhos, quatro cores que Deus mandou usar na construção do Tabernáculo. Lembre-se: O Tabernáculo é uma revelação de Jesus.
  • Azul = Jesus, o Filho de Deus. Onde ele está apresentado como filho de Deus? Em João.
  • Púrpura – Jesus, O Rei. Onde está isto? Em Mateus.
  • Escarlate  – Jesus, O Salvador, onde está? Em Lucas.
  • Linho fino – Jesus, o Homem Perfeito, onde está? Em Marcos.
Quatro cores, quarto revelações sobre quem é o Filho de Deus. Em todo o Velho Testamento, vemos estas quatro cores. As quatro revelações do Filho de Deus:
  • Em Mateus, Ele é o Rei – púrpura.
  • Em Marcos, Ele é o Homem Perfeito – o linho branco.
  • Em Lucas, Ele é o Salvador – o escarlate.
  • Em João, é o Filho de Deus – o azul.
  • Pelo de cabra – o Profeta. Vamos mostrar estas coisas maravilhosas na Bíblia.
  • Pele de carneiro tingida de vermelho: o sangue do Cordeiro derramado.
  • Animal real, Aquele que morreu e derramou Seu sangue.
  • Peles de texugo, simbolizam a ausência de beleza. Isaías disse que quando Jesus galgava à cruz, não havia beleza para que pudéssemos desejá-lo.
  • A Madeira de Acácia representa a carne incorruptível.  
A única Madeira que não apodrece nem se corrompe. Assim é que vemos Jesus como tendo o corpo perfeito. Carne perfeita.  Carne incorruptível. O salmista declara: “Ele não sofrerá,  Aquele que é Santo e não verá corrupção”. Jesus morreu e ressuscitou, mas sua carne não se corrompeu. Continua: “…Azeite para a lâmpada e para a unção.” Ele é o ungido. Especiarias para o azeite da unção e para o incenso aromático…” Isto fala de adoração.
É impressionante como cada coisa que Deus dá a Moisés, fala do Senhor e dos ministérios. Agora, de modo assombroso, no verso 7, Deus começa a dar-lhe materiais simbólicos de nós, a Igreja. Diz: “…ônix, e pedras de engaste para o éfode e o peitoral”.
Vai do ouro, a prata, o bronze e desce até o final. Estas coisas são símbolos do Senhor e do que ele fez na Terra;  logo muda para as pedras e a Igreja viva.  Onde está Cristo agora? Em seu corpo vivo na Terra. E logo diz: ”… que as pedras sejam postas no éfode”. “…E farás – verso 8 – um santuário para mim e habitarei no meio deles”.
Deus dá a ordem a Moisés: “Trazei estes materiais, e com eles, fazei-me um santuário”.
Todas estas coisas são uma sombra do que há de vir; são simbólicas do Senhor e sobre quem é Ele. Depois o Senhor declarou: “…E farão um santuário para mim”.
Comecemos a ver e compartilhar este glorioso tema, o Tabernáculo.
Deus mandou Moisés construir o Tabernáculo para aprendermos como entrar na presença de Deus. Aqui estamos parados fora do Tabernáculo.
O PORTÃO
Este é o portão. Quando Deus detalhou a Moisés a construção do Tabernáculo, Ele começou de dentro para fora. Como Ele sempre faz : transforma de dentro para fora; Ele conserta seu coração primeiro até chegar ao exterior. Porém, para que possamos entender melhor o Tabernáculo, vamos começar de fora para dentro. Comecemos com a Entrada:
Esta é a Parte que Deus deu a Moisés; você pode ver que as quatro cores, todas simbólicas de Jesus. Deixe-me acrescentar que esta entrada é chamada “O Caminho”. Isto te lembra alguma coisa? Claro que sim! Jesus chamou a Si mesmo de “O Caminho”. E, quando o Senhor disse, “Eu sou o Caminho”, os judeus imediatamente entenderam  que Ele quis dizer. Que era o caminho à presença do Todo-Poderoso. E nesta entrada vemos as quatro cores outra vez:
  • Azul –  Jesus, o Filho de Deus;
  • Púrpura – Jesus, O Rei;
  • Escarlate – Jesus, o Salvador;
  • Branco – Jesus, o Homem Perfeito.
Outra vez vão de encontro aos quatro Evangelhos, apresentando-nos a Jesus.
Quando Moisés parou diante do Tabernáculo, a primeira coisa que viu foi Jesus, o Filho do Deus Vivo. Com quem você se encontra no começo do Novo Testamento? Com Jesus, o Filho do Deus Vivo! Ele é o caminho à poderosa presença de Deus. O Senhor também disse: “Eu sou a Verdade e a Vida”.
Logo, ao entrar, você verá que a porta do Lugar Santo, preste atenção, também se chamava “A Verdade”. Levava ao Lugar Santo, onde a verdade  era revelada no mobiliário do Lugar Santo. E ao continuar, veremos o véu, que era chamado de “A Vida”porque ali estava a glória.
A entrada se chamava “O Caminho”. A porta do Lugar santo se chamava “A Verdade”. E o véu, que era a entrada ao Lugar Santíssimo, era chamado de “A Vida”. Jesus é a entrada, o Caminho. E a porta, a Verdade. E o véu, a Vida.
Ao olhar esta porta você encontrará algo muito importante. Ela é bem alta, o suficiente para não ver o que há por trás. Só passando e entrando é que se pode ver a glória e formosura do Mestre.
Tudo o que se vê aqui fora é quem Ele é e seus ministérios. Além da entrada, há uma cerca de linho branco que fala da perfeição do Filho de Deus, o homem Cristo Jesus. Como lhes disse em Hebreus 8.5: “Estas são só uma sombra das coisas”.
E quero mostrar-lhes uma sombra de algo maravilhoso.
O POSTE
Deus disse a Moisés: “Trazei Madeira de Acácia”. Vocês se lembram que a Acácia simboliza o corpo incorruptível? A madeira, simboliza a carne. A Acácia, o incorruptível. A Acácia era a única Madeira encontrada nos desertos do Oriente, os desertos da Arábia, e ela nos fala da perfeição do filho do Deus Vivo, cujo o corpo não conheceu corrupção.
Porém Deus disse: “Quero que o poste seja forrado no topo com prata – redenção, e que a base tenha bronze – sofrimentoE quero uma corda de pelo de cabra atada ao poste e bem presa ao chão.
Pelo de Cabra nos fala de pecado. Em Lv 9.3, a Bíblia declara que o cabrito macho era uma oferta de perdão. Deus disse: “Quero que ates a este poste uma corda de pelo de cabra que esteja amarrado embaixo com uma estaca de  bronze enterrada no chão metade dentro, metade fora”.
Deixe-me mostrar todo o Evangelho em um poste, um topo, uma base, uma corda e uma estaca. Creio que isto é glorioso, a sombra do que virá. E, finalmente, tomemos a substância. A sombra era tudo o que tinham até então. Deixe-me mostrar-lhes o Evangelho com estas cinco coisas.
Aqui está outra vez o poste; Jesus, o Homem Perfeito.
  • A Madeira incorruptível que fala de um corpo incorruptível que foi meu Redentor;
  • na prata; que foi meu Salvador;
  • no Bronze; que se fez pecado por mim;
  • no pelo de cabra – Lv 9.3; que sofreu e morreu
  • na estaca de bronze e que foi enterrado até a metade. E a outra metade está fora porque Ele ressuscitou dos mortos.
Aleluia! Aqui temos Jesus, o Homem perfeito na madeira de Acácia, que é meu Redentor, que é o meu Salvador, que se fez pecado por mim, que sofreu e morreu por mim, foi sepultado mas ressuscitou. Imagine: o povo de Israel tinha todo o Evangelho em um poste, uma corda e uma estaca, e não podiam vê-lo. Por quê? Porque o que tinham era a sombra e não podiam entendê-la. Mas nós hoje temos a substância desta sombra.
Pense nisto: se a glória de Deus repousou sobre uma sombra, quanto mais sobre a substância. Se a nuvem cobria a sombra durante o dia, quanto mais cobrirá hoje aqueles que têm a substância. Se o fogo cobriu o que era uma sombra, quanto mais cairá esse fogo sobre nós que levamos  essa substância.
Em Ex 25.8 Deus disse a Moisés: “E me farão um santuário e habitarei no meio deles”.Isto é somente uma sombra do santuário. Quem é o santuário? Você e eu. Quando Jesus veio formou para si mesmo um corpo e agora Ele habita em nossos corações, é ele quem vive em nós. Tudo isto é o santuário, a sombra do atual e verdadeiro, o corpo de Cristo. O poste e o topo, a base e a corda, a estaca. Jesus, todo o Evangelho aqui e não podiam vê-lo. Porém, quando Jesus veio, nossos olhos foram abertos e vimos o filho de Deus e Ele nos Transformou neste santuário enchendo-nos com a nuvem do Espírito Santo, enchendo-nos com Seu fogo e Seu poder.
O que aconteceu no Pentecostes? A presença de Deus encheu o lugar e línguas de fogo desceram sobre os apóstolos e eles foram cheios do Espírito Santo e de poder. Lembre-se a nuvem fala da presença de Deus, enquanto o fogo fala do poder de Deus.  Se o fogo, que é o poder, e a nuvem que é a presença,  repousaram sobre a sombra simbolizando a glória que viria a cada crente, quanto mais terá que repousar sobre nós?
Agora vamos entrar e experimentar esta mesma glória.
O ALTAR DE SACRIFÍCIOS
Ao entrar o que vemos primeiro é o Altar de Sacrifícios. Os sacerdotes viam este Altar logo que passavam pelo portão. E deste lugar podiam ver toda a cerca de 60 pilares que Deus mandou Moisés fazer.  Não há detalhe sem sentido na Palavra de Deus. Não há detalhe que não tenha sentido na Palavra de Deus. Cada coisa que Deus dava tinha um sentido por trás. Cada coisa que Deus dizia era vitalmente importante.
Ele disse a Moisés: “Quero que tenha 60 pilares para sustentar a cerca”. Bem, por que sessenta? Na Bíblia:
  • Seis = é o número do homem.
  • Dez = é o número da responsabilidade.
Significa que Jesus, o Filho de Deus, se fez homem e cumpriu com nossas responsabilidades. Nas áreas em que nós falhamos Jesus assumiu e cumpriu nossas responsabilidades para com Deus. Deus olhou e disse: “O homem me tem falhado”.Mas Jesus veio e tomou nosso lugar, nosso pecado e nossas fraquezas. É disto que tratam os 60 pilares: Jesus fazendo-se homem e cumprindo com nossas responsabilidades.
Creio que é glorioso. Porém aqui, neste Altar de Sacrifício é onde tudo começa, logo que os sacerdotes entravam. E agora, quero mostrar-lhes nas Escrituras tudo o que é referente ao Altar.
Jesus cumpriu com nossas responsabilidades. Mas agora estamos aqui, junto ao Altar de Sacrifício: a primeira coisa que os sacerdotes viam ao entrar. E lembre-se: a porta era uma sombra de Cristo, O Caminho. Em outras palavras: uma vez que conhecemos o Senhor como Salvador, e passamos por esta porta, nos deparamos com o Altar.
O que os sacerdotes viam primeiro era o Altar. Mas o que acontecia aqui neste Altar era sacrifício de animais, onde o sangue era derramado. Quero dizer: depois que você conhece a Jesus como seu Salvador, Ele é o Caminho, a porta. Depois que o Espírito Santo te revela, é o poder do sangue e você não pode experimentar a presença de Deus, você não pode entrar no lugar santíssimo sem antes experimentar e compreender o poder do sangue:
  • Efésios 1.7 diz que o sangue nos dá perdão.
  • I João 1.7 diz que o sangue nos limpa.
  • Romanos 5.9 diz que o sangue nos justifica.
Assim que:
  • pelo sangue temos perdão,
  • pelo sangue somos limpos e
  • pelo sangue somos justificados.
E aqui há algo glorioso:
  • perdão sempre tem a ver com o passado.
  • ser limpo tem a ver com o presente,
  • mas a justificação está relacionada com o futuro.
Ou seja: o sangue de Cristo, o Filho de Deus, já se ocupou do seu passado, do seu presente e do seu futuro.  Isto  é glorioso! Efésios 1.7 declara que o Sangue nos traz perdão. Perdão do quê? Dos nossos pecados e iniquidades do passado. E Mais… I João diz: “Porém, se andarmos na luz como Ele na luz está, então o sangue de Jesus nos limpa, no presente, nos limpa de todo o pecado”. Limpar-nos está relacionado a quedas e erros do presente.
Quer dizer: se você está falando com alguém e você falha ou alguma fraqueza te derruba, tudo o que você tem a dizer é: “Senhor, perdoa-me”, e o sangue instantaneamente te limpa. Você fica limpo neste mesmo instante como se não tivesse feito nada. Mas o sangue também justifica. Romanos 5.9 diz: “…somos justificados da ira que virá”. O sangue tem trazido justificação da ira que virá e vemos o futuro envolvido aqui.
Bem, podemos pensar: “Isto não nos dá permissão para pecar?”O povo não precisa de permissão para pecar. Mas, se você anda em obediência a Ele, se você vive para Ele, se O ama e O serve, se você é Seu filho , se realmente nasceu de novo, você não vai sair e viver pecando. É impossível agir assim se você nasceu de novo. É impossível planejarmos o pecado. É impossível dizer: “eu vou fazer assim e assim”e planejar e pecar; falhamos porque somos fracos. Não planejamos, apenas acontece. É por isso que o sangue está ali para nos limpar. E o futuro está resolvido porque a graça nos justifica. Como isto é maravilhoso!
Voltemos ao Altar de Sacrifícios pois, não só nos revela o sangue e o poder do sangue mas também o lugar da morte. Você não pode experimentar o poder de Deus sem experimentar a morte; a morte da carne, de si mesmo.
A Bíblia nos diz que devemos crucificar a carne. Aqui é onde a morte ocorre.  A primeira coisa que os sacerdotes viam ao entrar no Tabernáculo era o lugar da morte. Nossa primeira  experiência após nascermos de novo é encarar a cruz, o lugar da morte.  Jesus disse: “Se alguém quiser vir após mim, tome a sua cruz e siga-me”.A cruz é simbolo de morte.
As pessoas me perguntam: “Como a unção veio sobre a sua vida? Como tudo aconteceu?” Sempre respondo o mesmo: “Quando morri”.
Como  se morre”? Anos atrás eu sempre escutava como Kathryn Kuhlman havia morrido e que morrera milhares de vezes. Cada vez que eu ia ministrar nessas gloriosas reuniões sempre dizia: ”Oh, Senhor, deixe-me morrer!”. Eu não tinha ideia do que estava dizendo. Como se morre? Deixe-me mostrar-lhes. Vamos aos Salmos 63. Quero que entenda isto. É Glorioso. Verso 1: “Oh Deus, Tu és o meu Deus; de madrugada Te buscarei; minh’alma tem sede de Ti; a minha carne Te deseja muito numa terra seca e cansada onde não há água; para ver Teu poder e tua glória como Te vi no santuário”. Salmo 63.1.
Davi estava faminto pela presença e pelo poder de Deus, mas ele sabia que algo tinha que acontecer antes. Mas o que deveria acontecer? Ele declarou: ”Minha carne Te deseja”. Tem que haver o desejo da presença de Deus.
Vejamos o Salmo 42.1: “Como o cervo brama pelas correntes de águas assim a minh’alma clama por Ti, Oh Deus!”. Veja bem: o cervo, quando perseguido por outro animal, busca as águas não tanto para beber, mas para mergulhar nelas, para estar submerso. Por quê? Porque o cervo sabe que é o seu cheiro que está atraindo outros animais. E também sabe que, se ele encontrar água e mergulhar nela, o cheiro se perderá, irá embora. Nenhum animal o alcançará.
Você e eu, quando perseguidos pelo inimigo, devemos fazer o quê? De que necessitamos? Necessitamos das águas do Espírito Santo para mergulharmos na presença do Deus Todo-Poderoso, onde nenhum demônio pode alcançar você nem te tocar. Mas como chegamos lá? Como começa esse processo de morte? Começa com a carne anelando a presença de Deus. Para saltar nessa presença e nessas águas onde nada pode te tocar.
Então, vamos falar de oração porque é assim que começamos a morrer. Eu dizia: “Oh Senhor, mata-me, ajuda-me a morrer!”. Não sabia o que falava. O Espírito Santo começou a me mostrar – como fiquei feliz quando Ele finalmente me mostrou como morrer.  Quando começamos a orar, como começamos? Pode ser ajoelhados, sentados, em pé, Deus não nos disse como devemos ficar. A Ele não interessa a postura do corpo, só a do coração. Quando começamos a orar, como começamos?
Começamos com luta, com repetição, com uma guerra que se dá entre a carne e o Espírito. Quando começo a orar, a glória não vem em seguida, nada acontece no começo. Primeiro, devemos por a carne de lado. A carne deve morrer como neste Altar de Sacrifício, onde o sangue foi derramado, e então, chegamos ao lugar da morte.
Ao começarmos a orar, a carne começa a morrer. E ao começar, você o faz com repetição, com fraqueza e por momentos, sua mente se distancia e pensa: “Bem, talvez seja melhor eu pedir uma pizza, ou quem sabe, parar ou ficar dormindo; outras vezes talvez boceje ao tentar orar.
Veja: a carne luta, porém escute: Quanto mais tempo você ficar ajoelhado, ainda que esteja repetindo, o que você não percebe é que, quanto mais você ficar parado, mais a carne está morrendo. E, quanto mais ela é crucificada, chegará um momento em que haverá um quebrantamento, uma libertação. E só quando isto acontecer, somente então, você saberá que a carne foi crucificada.
Enquanto durar a luta, a carne estará viva, mas a guerra acaba quando a carne se rende,  quando a repetição acaba, quando o bocejo cessa, não há mais sono, quando não há o desejar isto ou aquilo, então a carne morreu.
Enquanto a guerra continua, a carne está viva, mas o que você não sabe é que a carne está morrendo, está se submetendo, se submetendo. Quanto mais tempo você ficar submisso mais o Espírito está vivo e mais a carne está morrendo. Como sei que estou morto? É simples: A culpa já não existe.
Muitas vezes, ao começarmos a orar, o que dizemos? Oh Deus, perdoa-me, ajuda-me, faz isso, faz aquilo, não há uma relação: o que você faz é pedir e você se sente tão mal, tão culpado – isto é parte do morrer – mas uma vez acabado isso, quando você não fica repetindo:”… abençoe-me, perdoe-me” e quando a oração verdadeira começa, vinda do coração, quando a verdadeira oração começa, você sabe que morreu, porque a carne não pode orar, ela não sabe como orar.
Nesse Altar Deus trata com os Isaques em nossos corações.  Veja bem, Deus trata com os Isaques em nossos corações.  Sabe por quê Deus pediu a Abraão o seu filho Isaque? Porque ele queria o seu coração, o qual Lhe pertencia antes. E Deus disse a Abraão: “Abraão, teu coração era meu, mas agora Isaque, teu filho, tenta entrar no teu coração.”. Acontece que Isaque era muito especial para Abraão. Isaque começava a entrar no lugar que era só de Deus. E Deus disse: “Nem mesmo Isaque pode dividir o coração que é só meu”.
Se alguém deixar algum Isaque entrar em seu coração e começar a dividir lugar com Deus, Ele diz: “Não! Ofereça-o no Altar”. Tudo deve morrer. O que disse Jesus? “Se não deixares tudo e amares somente a mim, não serás digno de mim. Se você não deixar seu pai, sua mãe, filhos, esposa, irmãos, se não me amas acima de tudo, não serás digno de mim”.
O Senhor não nos pedia para odiarmos ninguém. O que Ele queria era que O amássemos mais do que tudo. Ele é o primeiro da nossa vida e do nosso coração.  Comparado com Seu amor, tudo mais deve ser esquecido.  Se não O amarmos acima de tudo, não somos dignos dEle. E se amamos nossos pais, nossos filhos … Ele ordenou que nos amássemos uns aos outros porém, não mais do que O amamos. Ele precisa ser o número um, sempre.
Mas isso só vem depois da morte, já que você morreu para tudo e Ele se tornou o número um.  Não há Isaques permitidos, e a carne deve morrer. E neste Altar de Sacrifícios, onde está a morte, você encontrará  o sangue, que o limpará e o manterá limpo.
Assim que, logo depois de encontrar Jesus como Salvador na entrada, você enfrenta a cruz, lugar de morte e sangue onde cada parte de você se rende. E assim, Ele vem a ser o número um, e só então, será permitido a você passar deste Altar até a Fonte.
A FONTE
A Fonte. Símbolo da Palavra do Deus Vivo, a Palavra que nos dá poder, nos renova e nos preenche com a mesma presença do Deus Todo-Poderoso.  Há muito o que falar sobre esta Fonte, mas antes deixe-me dizer-lhes que muitos crentes não têm passado da entrada.
Mesmo tendo experimentado a Jesus como Senhor e Salvador, Seu amor e Sua graça, ainda não têm crucificado a carne. Sem crucificar a carne não podemos conhecer o poder da Palavra de Deus. Jesus disse em João 13.10:  “…Aquele que está lavado não necessita lavar senão os pés pois, no mais, está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todos”.
O que Ele dizia? Que uma vez passado do Altar de Sacrifícios, e estando limpo, o que se tem a fazer é lavar os pés. Por quê? Porque o sacerdote no Antigo Testamento vestia uma roupa bonita, mas não podia usar calçados. Por quê? Para lembrar-lhe que ainda tocava o pó, a Terra. Você e eu somos lavados pelo Sangue do Cordeiro, mas enquanto caminhamos por esta Terra, ainda estamos em contato com o mundo e é por isso que precisamos da Palavra de Deus para limpar-nos e lavar-nos a cada dia.
Os santos da Velha Aliança tinham que lavar as mãos e os pés nesta Fonte.
  • Mãos simbolizam as obras;
  • Pés, o caminhar.
Hoje não temos que lavar as mãos porque não vivemos por obras.  Mas devemos lavar nossos pés para que o nosso andar se mantenha limpo ao tocarmos a Terra todos os dias. Os Santos da Velha Aliança lavavam suas mãos porque havia a necessidade de obras. Hoje, porque há a graça, as obras não são necessárias, mas o nosso andar deve permanecer limpo.
Deus disse a Moisés que esta Fonte deveria ser feita dos espelhos das mulheres; uma Fonte feita de bronze que usavam como espelho. Por quê? Porque ao lermos a Palavra de Deus ela nos revela quem somos nós.
Tendo passado pela entrada e encontrado Jesus como Senhor então, você chega ao Altar de Sacrifícios, onde a morte está, onde você experimenta a morte de si mesmo e da carne, e onde o sangue é derramado e você é lavado e purificado.  Só então, você pode seguir até a Fonte que está aqui, experimentar o poder da Palavra de Deus e mergulhar nela. Lembre-se do Salmo: “Como o cervo clama pelas águas, assim a minh’alma Te anela”.
Esse anelar da presença de Deus, pelas águas do seu poder e presenção o que é? E a Palavra do Deus Vivo. Você não pode experimentar o Poder desta Palavra até que você morra primeiro. Mas, uma vez chegado a esta Fonte, a Palavra, literalmente como num espelho,  você começa a ver quem você é em Jesus, o que Ele tem feito por você,  do que se trata a Palavra. E, uma vez que esta Palavra te preenche e começa a afetar a sua vida, algo acontece no seu interior.  Agora a verdade chega. Preste atenção: A verdade chega e o resultado desta verdade na sua vida é que ela o habilita para passar da Fonte para o Lugar Santo.
E, ao vermos esta porta do Lugar Santo, ela não era chamada somente de “A Porta”, mas também de “A Verdade”.  Os judeus a conheciam como o lugar que se revelava a verdade; dentro do Tabernáculo havia revelações da verdade. O que Jesus disse? “Eu sou o Caminho – a entrada, eu sou a Verdade – a porta. Mas como chegamos a esta verdade? Através da Palavra de Deus. Então lembre-se: a entrada, o caminho e a salvação que nos traz o poder do sangue, onde experimentamos a total purificação, a morte de si mesmo e da carne, que nos permite ir adiante e provar da Fonte, do poder da Palavra do Deus Vivo.
Ainda que a verdade encha os nossos corações, a Palavra de Deus se torna lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos. Mais preciosa e mais fina do que o ouro, e mais doce que o mel. A Bíblia diz que a Lei do Senhor é perfeita e converte a alma. Quando a Palavra de Deus entra em nós, algo acontece; a alma se aviva e então a oração se torna em algo vivo. O que aconteceu no Altar de Sacrifícios foi a luta, a repetição e depois, a morte.
Uma vez morto e sem culpa, algo ocorre:  a oração se transforma numa parte viva em você e agora você ora de acordo com a Palavra de Deus. O que é esta oração?
  • Primeiro: a oração é confissão – Você confessa quem Deus é. Lembre-se: O Apóstolo Pedro, ao confessarem Atos, disse: :” Senhor, Tua Palavra declara que tu és Deus”. E quando moisés entrou na mesma presença de Deus em Êxodo 32 disse: “Tu disseste a Abraão”. Quando começamos a orar de verdade, sempre oramos usando a Palavra na presença de Deus. A Palavra do Deus Vivo literalmente nos faz orar. Quando começamos a orar a Palavra, literalmente a palavra se faz viva neste período de oração. Você diz: “Senhor, Tu disseste”, e a oração não é mais repetição. A oração se transforma em palavra viva dentro de você, elevando-o até o mais alto e tocando bem o Trono dos Céus.  Isto é glorioso! A Palavra de Deus não somente enche o seu interior,  mas também transforma-o e converte a alma. A oração além da confissão é súplica.
  • Segundo: a oração é suplica – fazendo-O saber nossos pedidos.
  • Terceiro: a oração é adoração – chega uma hora em que você irá amá-lo e adorá-lo;
  • Quarto: a oração é intimidade.
  • Quinto: a oração é intercessão pelos outros.
  • Sexto: Mais do que tudo, a oração é gratidão.
  • Sétimo: e, por último, louvor.
A oração não é somente recorrer a Deus , mas tornar-se uma parte viva de suas promessas. Você toma a Palavra de Deus e diz: “Tu disseste, Senhor”. E, quando isto está em você por causa da Palavra e a verdade nasce em você, convertendo a sua alma, mudando o seu mais profundo interior, trazendo vida ao seu interior.
O Portão que fala de Jesus, conhecendo-o como Senhor e Salvador, e também fala de reconciliação, onde você e eu somos reconciliados com o Deus Todo-Poderoso.
O Altar de Sacrifício, como já disse que fala da morte, da crucificação de si mesmo na cruz, fala também de redenção porque aqui vemos o poder dela;
Esta Fonte fala da Palavra de Deus e também de santificação, porque quando a Palavra entra em nossos corações  somos santificados.
O LUGAR SANTO
E, ao atravessarmos a porta, chegando ao Lugar santíssimo,veremos:
  • Candelabro – Fala de iluminação, revelação.
  • Mesa dos Pães sem fermento – Satisfação
  • Altar de incenso – O lugar onde Deus é exaltado.
E depois de Tudo isso está o Lugar santíssimo, que é a Arca da Aliança, falando da glorificação, onde Deus é exaltado.
As 5 Colunas
A Bíblia tem muito a dizer sobre os ministérios da Igreja, sobre os cinco ministérios da Igreja que estes postes da entrada do Lugar Santo simbolizam. Leia comigo agora Efésios 4.11:  “ Ele mesmo constituiu a uns Apóstolos, a outros Profetas, a outros Evangelistas, a outros Pastores e a outros, Mestres…”
Por quê? “… a fim de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério; para a edificação do corpo de Cristo,Até que todos cheguemos a unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, o varão perfeito; à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Efésios 4.11-13.
Deus disse a Moisés que a porta deveria ser sustentada por cinco postes, cinco ministérios, cinco funções: o apóstolo, o profeta, o evangelista, o pastor e o mestre. Estes cinco ministérios se chamam Verdade, nos leva a ela.
  • Que é o apóstolo? É como o meu polegar que pode tocar o resto dos meus dedos.  O apóstolo acumula as demais funções: de profeta, evangelista, pastor e mestre. Ele alcança todos.
  • Quem é o profeta? É como meu dedo indicador, apontando e dizendo: “Assim diz o Senhor”.
  • Evangelista é o dedo maior, alcançando todo o mundo.
  • Pastor é o dedo anular e
  • Mestre é o dedo mínimo que pode meter-se nas áres pequenas e pode extrair a verdade.
E os cinco dedos formam uma mão, a mão do Deus Vivo. E quando esses cinco ministérios se unem para ensinar a verdade, vejamos o que acontece. Sete resultados.  Versículo 14:
  • Primeiro: “…Para que não sejais mais meninos inconstantes”, ou seja, imaturos.
  • Segundo:”… levados ao redor”. Seremos estabelecidos.
  • Terceiro: “…Por todo vento de doutrina”, pelo engano dos homens”.
Em outras palavras arraigados e fundamentados; nunca seremos levados por tudo o que ouvimos. E continua: “…pelo engano dos que com astúcia induzem ao erro”.
  • Quarto: Estes ministérios nos livram do engano.
  • Quinto:”…mas seguindo a verdade em amor”. Poderemos falar a verdade em amor devido a estes cinco ministérios.
  • Sexto: “…cresçamos em tudo naquele que é o Cabeça, Cristo”. Crescimento constante é o sexto resultado desta verdade.
  • E o sétimo e último: Efésios 4.16: “…Do qual todo corpo bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, recebe o crescimento para edificar a si mesmo em amor.” Sétimo: Harmonia.
E aqui estão os sete resultados destes ministérios em sua vida:
  • Primeiro: Maturidade – verso 14;
  • Segundo: Estabelecidos na fé – verso 14;
  • Terceiro: arraigados e fundamentados na verdade;
  • Quarto: livres do engano; capazes de discernir as palavras – verso 14;
  • Quinto: capacidade de falar a verdade – verso 15;
  • Sexto: Crescimento constante. Você vai crescendo no Senhor devido a estes cinco ministérios.
  • Sétimo: Harmonia e unidade. Deus disse a Moisés: “Quero que ponhas cinco postes sustentando a porta da verdade”, os cinco ministérios da Igreja.
Agora entremos por esta porta.
Uma vez tendo experimentado a Palavra do Deus vivo, que muda a sua vida e o seu coração, você entra no Lugar Santo, no lugar de louvor.
“Deus meu, Tu és o meu Deus; de madrugada Te buscarei. Minh’alma tem sede de Ti, minha carne Te anela numa terra seca e árida onde não há água, para ver o teu poder e tua glória assim como te tenho contemplado no santuário, porque melhor é a Tua misericórdia do que a vida; meus lábios Te bendirão, assim eu Te bendirei. Levantarei minhas mãos em Teu nome enquanto eu viver”.
O lugar de louvor, o Lugar Santo, o lugar onde a alma é saciada, o lugar onde você não tem mais sede. Você desejou esta presença, anelou por esta satisfação e agora, a Palavra de Deus trouxe você para este lugar e você está satisfeito. E o Louvor vem do mais profundo do seu ser.
O Candelabro

A realidade está aqui, a vida está te tocando e, por causa da Palavra, você está sendo iluminado pelo candelabro; a revelação agora é sua. A Palavra produz revelação. O candelabro que brilhava no Lugar Santo fala de revelação. É o resultado da Palavra do Deus Vivo. O azeite que fazia o candelabro brilhar continuamente era a mesma unção do Espírito e da revelação. Oh, como é maravilhoso escutar de Deus  quando a Palavra dEle se faz viva em você. Jesus disse: “As palavras que falo são espírito e vida e não são mais algo distante”. Agora, a Palavra começa a te iluminar.
Deus fala com você face a face de coração a coração.  E, devido a esta revelação, algo acontece: a revelação sempre produz algo maravilhoso: Satisfação. Isto mesmo, satisfação.
A Mesa de Pães Asmos

Esta mesa dos pães sem fermento nos fala de satisfação, ”…minha alma está satisfeita. Já não tenho fome, Senhor”. E Ele agora é o Pão da Vida. Lembre-se: Jesus disse em Mateus que há perseguição por causa da Palavra. A Moisés Ele ordenou que este pão fosse coberto com aroma de incenso.
O incenso tem um aroma muito doce, mas um gosto muito amargo. Por quê?  Porque Jesus disse o seguinte: “…Se sois vituperados pelo nome de Cristo sois bem aventurados, porque o glorioso Espírito de Deus repousa sobre vós.” I Pedro 4.14. Ah, com prazer sofrerei perseguição! Por quê? Porque quero que o Espírito de Deus repouse sobre mim. A Bíblia diz que ele repousará sobre aqueles que são vituperados e perseguidos. Jesus disse:”O Espírito Santo vai com vocês, estará em vós”. Porem, em Atos 1.8 diz: “Ele virá sobre vocês”. Mas você somente percebe que ele vem quando sofre perseguição. Os apóstolos eram perseguidos e, no Pentecostes, o Espírito veio sobre eles. Eu pagarei com prazer este preço!  Assim eu O sentirei sobre mim pelo resto dos meus dias.
A Bíblia declara que a mesa dos pães sem fermento – que fala de satisfação – estava encharcada de incenso puro, um aroma delicioso. Quando outros entram em contato com aqueles que estão satisfeitos, sentem um delicioso aroma: o perfume de Cristo está neles.
Mas a perseguição virá por fazer parte desta satisfação. É esta perseguição que leva você a adorar ao Deus Todo-Poderoso.
O Altar de incenso
É por isso que antes de entrar no Lugar Santíssimo você vem ao Altar de incenso e O adora. Porém, é revelação. O candelabro – que leva à satisfação, à mesa dos pães que produzem perseguição por causa da satisfação.Que o leva a um lugar maravilhoso, ao lugar glorioso, ao lugar de adoração. E, somente então, ao começar a adorá-lo, é que você pode entrar no Lugar Santíssimo, onde Ele habita.     Deus ordenou a Moisés que este Altar de incenso deveria estar permanentemente aceso para Ele; a adoração deveria elevar-se a Ele: Adorai ao Senhor na beleza da Sua Santidade”. Tremei diante dEle toda a Terra”. Salmo 96.9.
Adoração: o resultado desta satisfação, alimentando-se de Cristo o verdadeiro pão. Estando satisfeito, uma vez que você tem buscado dEle, você O adorará na beleza de Sua Santidade. Quando isto acontece, então você está pronto para entrar no Lugar Santíssimo.
O SANTÍSSIMO LUGAR
A Arca da Aliança
“O que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do Onipotente descansará. Direi ao Senhor esperança minha e castelo meu, meu Deus em quem confiarei”. Este é o lugar onde a presença de Deus está.  O lugar secreto onde você habita na presença do Deus Altíssimo, que nos promete:  “…Ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Com suas asas te cobrirá e, debaixo delas estarás seguro. Ele é escudo, e espada é a Sua verdade.” . E, no verso 10 diz: “… Nenhum mal te sobrevirá nem praga alguma chegará à tua tenda.” E diz: “…Porque aos Seus anjos dará ordem a teu respeito para que te guardem em todos os teus caminhos”.
Este é o lugar onde palavras são inadequadas. Em Isaías 26.9 lemos: “Com minha alma Te desejei de noite, e com meu espírito que está dentro de mim, Te buscarei”.
É aqui, no Lugar santíssimo, onde nos tornamos um com Ele; Tem início a unidade, a comunhão, a intimidade e as palavras se tornam inadequadas no Santo dos Santos.
A Bíblia declara: “…de madrugada Te buscarei…”. Ore para que o Espírito Santo crie tal fome em você para buscar a presença de Deus, desfrutar de Sua glória, para que a tua vida seja revestida pela presença divina.
E este é o lugar onde você entende: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus”.
Eu oro para que esta experiência seja tua diariamente.
  • No portão de entrada fomos reconciliados;
  • No Altar de Sacrifícios, fomos redimido;
  • Na Fonte fomos santificados;
  • No candelabro, iluminados;
  • Na Mesa dos Pães Asmos, fomos satisfeitos;
  • No Altar de Incenso O exaltamos;
  • E, no Lugar Santíssimo, O tocamos.
E, quando O tocamos… então, e somente então, O experimentamos.
Salmo 42.7 : “Um abismo chama outro abismo, ao ruído das Tuas cataratas; todas as Tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim”. É aqui quando um abismo chama outro abismo. E quando isso acontece? Quando tocamos nEle. A Palavra declara: “Todas as Tuas ondas e as Tuas cataratas têm passado sobre mim”.
Ele começa a revestir-nos e a coroar-nos com as ondas de Sua presença; com Suas ondas de glória; um abismo chamando outro abismo…


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A arca da Aliança era o símbolo maior da Kavod כָּבוֹד "substância pesada", a Glória que vinha do trono e da presença de Deus.
Era o artigo mais sagrado de todos os objetos presentes no Tabernáculo. E o Tabernáculo foi construído para abrigar a Arca, para que Deus pudesse habitar no meio do Seu povo.
A primeira peça de mobiliário feita por Moisés, foi a Arca da Aliança, logo depois que Deus o instruiu a construir o Tabernáculo. E foi posta em cima do propiciatório, entre os dois Querubins, onde somente a Kavod de Deus habitava.
De dia a glória de Deus se manifestava na forma de uma nuvem e de noite viam-na em uma coluna de fogo.
                                              A ARCA DA ALIANÇA
A arca era uma caixa retangular que media 1,14m de comprimento por 68,58cm de largura. Feita em madeira de acácia coberta de ouro por dentro e por fora, havia uma borda de ouro rodeando sua parte superior, anéis de ouro nos quatro cantos, e bastões de madeira cobertos por ouro para que pudessem carregá-la.
Havia uma tampa para a arca da aliança, feita de ouro puro, era o propiciatório. Em cada extremidade da arca, estavam dois querubins de ouro, um de frente para o outro, com seus olhares dirigidos ao propiciatório. As suas asas se tocavam mutuamente, estendidas para cima.
A bíblia apresenta a arca como uma das mais claras tipificações de Jesus Cristo, assim como eram o altar de bronze, a mesa do pão da proposição, e o altar de incenso. A madeira de acácia representava a vida e o ministério do Senhor. A madeira de acácia era muito dura, quase que indestrutível, e cresce em meio ao deserto do Sinai.
A acácia falava da humanidade de Cristo, que era como a "raiz de uma terra seca" (Isaías 53:2), e que resistiu aos efeitos de deterioração da cruz e da sepultura. O ouro simbolizava a divindade de Jesus. Era Deus que se vestiu da forma humana e habitou entre nós.
A união da natureza humana e divina de Jesus era representada nesta liga nobre, da qual a arca da aliança era constituída, madeira coberta de ouro. Cristo tinha essas duas naturezas. Ele é o Homem-Deus, a expressão da imagem de Deus em sua plenitude.
Assim como ouro deu brilho à madeira da arca, a divindade de Jesus glorificava a Sua humanidade no Seu ministério terreno.
arca da aliançaA Arca da Aliança Representava a Presença de Deus.
OS OBJETOS SAGRADOS DA ARCA DA ALIANÇA 
Originalmente a arca continha três objetos, o pote de ouro que continha o maná do deserto, a vara de Arão que floresceu e as tábuas da lei de Moisés. Todos são também expressões de Cristo e de sua obra salvadora, o que veremos mais detalhadamente a seguir.
                                                        O MANÁ
O maná era o alimento fornecido por Deus para os filhos de Israel durante os 40 anos em que estiveram peregrinando no deserto. A palavra maná מָ‏ן em hebraico, provavelmente deriva de uma pergunta [ Mäh hū, מַה-הוּא , 'o que é isso?']. É também conhecido por outros nomes, como o "pão do céu".
O maná descia do céu todas as manhãs ao redor do acampamento, juntamente com o orvalho no chão, e era similar à geada. Era semelhante a uma pequena semente de coentro de cor branca, e tinha o sabor de bolos feitos com mel.
O chefe de cada casa recolhia um ômer (cerca de 2,2 litros), por pessoa a cada manhã. Era permitido coletar apenas o suficiente para um dia de sustento, exceto no sexto dia, quando eles se recolhiam o dobro da quantidade para o sábado, e havia sempre a quantidade certa para cada israelita. O que fosse deixado no chão, derretia com o tempo com o calor do sol.
E Arão foi instruído a coletar um ômer de maná em um pote de ouro e colocá-lo dentro da arca. O maná revelou que Deus tinha todo o poder de atender e sustentar as necessidades físicas e espirituais de seu povo. O maná anunciava o ministério de Jesus de várias maneiras.
Jesus se declarou o verdadeiro maná "o pão do céu" (Jo 6:32). O maná desceu do céu, em meio ao deserto. Cristo deixou o seu trono, seu lar celeste, e desceu ao 'deserto' deste mundo. Assim como o povo tinha livre acesso ao maná, igualmente Deus nos deu acesso livre ao seu Filho, para que pudéssemos ter a vida espiritual.
Os israelitas podiam recolher o suficiente para sustentá-los a cada dia. E assim como precisamos de alimento para sustentar o nosso corpo físico, de forma semelhante, o nosso espírito necessita do alimento espiritual, que é Jesus, o nosso 'pão' de cada dia, que mantém a vida com Deus.
A brancura do maná fala de pureza imaculada de Cristo. O maná foi moído e cozido, retratando o sofrimento de Jesus em nosso favor. Ele é o verdadeiro alimento que é suficiente para atender às necessidades de toda a humanidade e satisfazer as almas famintas e sedentas de salvação.
tabernáculoA Arca da Aliança Ficava no Tabernáculo.

A VARA DE ARÃO QUE FLORESCEU
O segundo objeto encontrado na arca da aliança era a vara de Arão que floresceu. Em Números 17 vemos a história da vara de Arão brotando. Coré, Datã e Abirão se reuniram 250 líderes das 12 tribos de Israel para contestar o direito dado por Deus a Moisés e Arão de liderar o povo.
Deus abriu a terra, que engoliu Coré e os que com ele estavam. Um fogo que desceu do céu consumiu os outros 250, que se rebelaram contra de Moisés. Moisés foi acusado, logo no dia posterior, pela congregação de Israel, de matar o povo de Deus. Ainda assim, Deus deu mais uma prova de que havia escolhido Arão para ser o sumo sacerdote.
E instruiu Moisés a separar um representante de cada tribo, para trazer uma vara de amêndoa com o nome da tribo inscrita sobre ela. A vara que florescesse indicaria o homem que Deus tinha escolhido para ser o sumo sacerdote. Todas as 12 varas foram postas no Tabernáculo diante do testemunho. Na manhã seguinte, somente na vara de Arão havia crescido flores e amêndoas.
A vara que floresceu era uma imagem, a tipificação da ressurreição de Cristo. Três dias após de sua crucificação e morte, Ele floresceu, brotou e poderosamente ressuscitou para a glória de Deus. E apareceu a inúmeras testemunhas, dez vezes durante um período de 40 dias. Só Ele é "a ressurreição e a vida".
E como a vara de Arão, Jesus também deu frutos. Ele é as primícias dos mortos. Cristo foi ressuscitado o primeiro a ressuscitar, e em breve todos os crerem Nele serão ressuscitados no dia da sua vinda. Cristo também quer que, com Ele, nós produzamos frutos também. Ele é a videira e nós os ramos. Dele recebemos a seiva da vida eterna, que nos faz florescer em frutos do espírito.

                                                 AS TABUAS DA LEI
A arca da aliança continha também as tábuas da lei. Sobre aquelas pedras estava gravada a lei moral de Deus. O Livro da Lei que Moisés escreveu foi destinado a ser colocado "ao lado" da arca da aliança como testemunha contra os filhos de Israel.
Muitos estudiosos talmúdicos afirmam que o livro da lei foi colocado na arca, segundo o talmude da babilônia (Baba Bathra, 14), mas o Targum de Jonathan, outro 'tipo' similar do talmude, relata que ele foi colocado em uma caixa no lado direito da arca.
Toda a vida e ministério de Jesus foram em cumprimento definitivo da lei. Ele foi "nascido sob a lei", e tinha a lei escrita dentro de seu coração, cumprindo assim toda a escritura. Cristo não veio destruir a lei, mas para cumpri-la. Ele carregou a maldição da lei, se fazendo maldição por nós.
"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê." Romanos 10:4

                                  UMA BREVE HISTORIA DA ARCA DA ALIANÇA  
A ARCA SEGUIA A FRENTE DE ISRAEL
A história da arca foi longa e ilustre. Ela era levada à frente dos filhos de Israel, enquanto viajavam do Sinai até Cades, a caminho do seu lugar de descanso. A arca indo adiante dos israelitas representava o Senhor caminhando à nossa frente, era o pastor à frente das ovelhas do seu rebanho. O bom Pastor está a nos conduzir no caminho que devemos seguir durante a nossa peregrinação no 'deserto' deste mundo.
"E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz." João 10:4
A arca, figura da Kavod, a presença de Deus, era levada nos ombros dos sacerdotes, e mostrou o caminho na travessia do rio Jordão, quando os israelitas entraram na terra prometida. Ao comando de Josué, os sacerdotes entraram no Jordão e águas se abriram em ambos os lados, permitindo-lhes passar em terra seca.
É a presença do Senhor nos dá este poder de atravessar as águas de problemas e dificuldades. Não é por nossas conotações físicas, mas é pela fé, pelo clamor, pela certeza, por crer e confiar no amor e na misericórdia divina.
Adiante dos israelitas que marcharam ao redor dos muros de Jericó por sete dias ia a arca da aliança. Era o retrato de que Senhor vai a nossa frente para se engajar na peleja e lutar as batalhas juntamente conosco. Por Ele temos a certeza de que somos mais do que vencedores, podemos triunfantemente em Cristo superar o mundo e suas concupiscências.

                                     A ARCA DA ALIANÇA FOI CAPTURADA
Vemos o relato em 1 Samuel 4, onde Deus permitiu que a arca fosse levada pelos filisteus por causa da desobediência de Israel. O sumo sacerdote Eli caiu de sua cadeira e morreu de um pescoço quebrado, quando soube que a arca tinha sido capturada.
A arca tornou-se uma maldição para os filisteus. Ela foi levada para a casa de Dagon, o deus da vegetação. O ídolo caiu diante da arca por duas vezes, a segunda queda causou a quebra da cabeça e das palmas das mãos. Tumores e furúnculos se espalharam entre os filisteus, o país deles foi invadido por ratos. A praga sobre os filisteus não cessou até que a arca foi devolvida a Israel.
De forma semelhante, Jesus irá julgar e destruir os deuses deste século, e trará juízo sobre aqueles que não adoraram ao único de verdadeiro Deus.

                              A ARCA DA ALIANÇA LEVADA POR CARROS DE BOI
Os homens de Quiriate-Jearim após terem recuperado a arca da aliança, a deixaram na casa de Abinadabe, local em que permaneceu por 20 anos. Depois que Davi estabeleceu o seu reino em Jerusalém, ele colocou a arca em um carro puxado por bois, para transportá-la para Jerusalém, em desobediência à ordem de Deus, pois somente os levitas poderiam transportar a arca.
Durante a viagem, os bois não podiam suportar a presença de Deus e quase derrubaram a arca do concerto, ocasião em que Uzá estendeu a mão para segurá-la, mas morreu imediatamente, porque ele violou a santidade de Deus tocando a arca. Somente os levitas podiam tocá-la.
O que vendo-o Davi, temeu ser julgado por Deus e não levou a arca para Jerusalém, mas a deixou na casa de Obede-Edom (que era gentio), onde ficou por três meses. E este gentio foi muito abençoado. Deus já apontava que a sua graça estaria disponível para os gentios que pusessem Nele a sua fé.


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